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Adventure Island III

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Seguindo na saga do mestre Higgins (ou Takahashi, pros japoneses), vamos ao terceiro capítulo: ESSE SIM parece ter sido a evolução mais equilibrada do original. A evolução dos gráficos e som foi sutil: poucos sprites foram aprimorados, e os diversos cenários são muito parecidos com os do segundo jogos - se olhar algumas telas separadas dos dois jogos, é capaz até de confundir. Mas tem coisas a destacar: Apresentação: o mapa das ilhas maiores  (os "mundos") infelizmente caiu fora, mas os mapas secundários (os "estágios") se estendem em tela cheia - só da a impressão de ser maior. Novos cenários: deserto, pirâmide, cachoeira, navio afundado. A última fase de cada mundo tem cenário exclusivo, que não se repete. Novos tipos de estágios de bônus (o clássico das nuvens, sala secreta "pegue o que puder", prêmios sorteados nos ovos, pular de fase). Aliás, o número de esportes inseridos no jogo aumentou: além do clássico power-up do skate presente em todas as fase...

Adventure Island II

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Conduzido pela força do ódio pelo final sem graça do primeiro jogo, me meti na sequência sem pensar muito.  De início, ótimas surpresas:  Gráficos melhorados, não só no desenrolar do jogo, mas com novos mapas, sub-mapas, menu de power-ups antes do início da fase, e bônus no final de cada fase;  Som bem mais trabalhado: sem aqueles tons mais agudos que irritam o ouvido depois de um tempo, e composições que deram um clima mais "fofinho" pro jogo;  Novos estilos de fases, inclusive a famigerada "fase da água", um grande clichê dos sidescrollers da época;  Power-ups bem interessantes: dinossauros! Eliminação daquele monte de  power-ups bobos do primeiro jogo, que tem condições super-hiper-ultra-específicas pra aparecer, mas que só dão pontos, sem nenhum efeito mais interessante.  Aparentemente, tudo de bom. Só teve um probleminha: o jogo é fácil .  Muito fácil.  Fácil DEMAIS .  Tão fácil que talvez seja adequado pra galerinha dos últim...

Wonder Boy Adventure Island

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Quase quarenta anos depois de lançado, finalmente me prestei a jogar esse clássico do NES* até o final - coisa que, na época do console mesmo, mal chegava no terceiro mundo. Depois de 32 fases com alguma dificuldade bem chatinha - a fase 8-3 me fez quase jogar o controle na parede de raiva, mesmo com as " emu tretas" - foi pra vala.  Uma pena que todo o esforço foi pra ver uma única tela de final, uma mensagem, uma musiquinha de 20 segundos e deu. Enfim... costumes das limitações dos anos 80... ADVENTURE ISLAND (1987) CRIATIVIDADE    ⚫⚫⚫⚫⚪⚪⚪⚪⚪⚪ DIFICULDADE     ⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚪⚪ GRÁFICOS        ⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚪⚪⚪⚪ SOM             ⚫⚫⚫⚫⚫⚪⚪ ⚪ ⚪⚪ AVALIAÇÃO GERAL ⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚫⚪⚪⚪ Um clássico do NES (que não sei se chegou ao nível de clássico assim em outras plataformas*), que fez história no console. Tem a maioria das mecânicas clássicas de outros jogos de plataforma típicos da época, embora traga twists proprios, que a Hudson sou...

Mega Man 2 - The Revenge of the Eight Robot Masters (2005)

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Este hack de Mega Man II (1988), apesar do nome completamente clichê, tem alguns twists mais interessantes que o anterior. Seguem algumas impressões do walk-through: METAL MAN: a novidade já começa na mudança da cor do cenário, azul ao invés do vede original. Uma fase complicadinha, que necessita de uma boa precisão dos pulos entre as plataformas (que, junto com os espinhos, pode irritar muito fácil). Há bem poucos inimigos na fase, o mote da fase é ultrapassar os obstáculos mesmo. Boss derrotado da mesma forma que no original, e já concede a arma mais versátil do jogo. FLASH MAN: o cenário azul clássico foi trocado por um fundo cinza e gelo COLORIDO, com tom  bem carnavalesco da fase. Também fica claro que o designer do hack tem uma preferência por fases mais suspensas, pois, no original, essa fase não tem buracos, e, aqui, é pular de bloco em bloco cuidando pra não escorregar. A Metal Blade (M)   facilita muito atingir os Shotmen que estão em ângulo mais difícil, do cont...

Mega Man: Wily's Conquest (2000)

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Este é um hack do primeiro Mega Man ,   de 1987, com várias fases modificadas, pra dar uma renovada na jogabilidade. Seguem algumas considerações, na ordem das fases em que joguei: 1. BOMBMAN: os grandes buracos e blocos pequenos logo no início da fase servem pra deixar bem claro que o jogo é diferente. A quantidade de escadas da fase meio que irrita, pois a subida do personagem é lenta (coisa que só arrumaram no terceiro jogo), e a tela em que aparecem as Killer Bombs/Killer Bullets é muito incômoca. Boss é chatinho de derrotar só com a arma normal, pois fica pulando demais, mas não é impossível. Recomenda-se estar com a energia cheia. 2. GUTSMAN: o ponto inicial em ambiente aberto deu lugar a uma caverna, mas logo aparecem aquelas irritantes plataformas sobre trilhos (porém, mais fáceis de passar que no original). Nas descidas de tela pelos buracos, desça a primeira pelo lado direito segurando o direcional pra direita, pra pegar a energia, e a segunda pelo lado esquerdo, segura...

PRESS START BUTTON

Eu sou gamer.  Ou melhor,  retro gamer: parei de acompanhar as novidades de videogame ali pela época do PlayStation 2, me limitando a acompanhar uma ou outra série de jogos de luta e tal. Meu chão mesmo é a geração dos 8 e 16 bits, das décadas de 80 e 90. Já faz anos que queria montar um cantinho na Internet pra falar dessas velharias da minha infância e adolescência, então resolvi aproveitar um domingo preguiçoso de férias pra colocar mais algum conteúdo nesse blog (acho que não renderia fazer um blog separado só pra isso). Sem grandes pretensões, só por diversão mesmo. A ideia é uma coletânea de relatos e experiências de jogos  vintage  (aliás, "trintage", alguns quase "quarentage", hehe...) e outras curiosidades do tema que vierem a calhar.  Mas não faria muito sentido falar de jogos tão velhos que todo mundo já conhece de cor e salteado, certo? Por isso vou numa proposta um pouco diferente, que não se vê muito por aí, que é falar de  hacks   (ou...

Desânimo Digital

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Uma carta do finado jogo colecionável BATTLE SCENES . Como coloquei lá no início , um acho que um dos principais motivos pra retomar um blog foi um desânimo generalizado com as redes sociais. A impressão que tenho é que a grande maioria virou um poço de mediocridade e bate-boca sem sentido. Pode até aparecer uma pérola ou outra de vez em quando, mas, qualquer print já viabiliza espalhar o conteúdo de uma pra outra, então, já nem faz mais tanta diferença estar cadastrado/ativo em todas elas. No final, cada um acaba dando meio que uma utilidade diferente pra cada rede. Facebook:  ainda me parece a menos pior, mas só uso pra compartilhar memes e piadas, e ocasionalmente pegar a indicação de algum prestador de serviços (nos grupos de bairro), quando necessário. Não lembro a última vez que escrevi algum conteúdo mais elaborado por lá. De resto, amenidades sem graça e anúncios, muitos, muitos, MUITOS anúncios. Instagram: só pra compartilhar fotos de festa e comida, assistir alguns vídeo...