Adventure Island III
Seguindo na saga do mestre Higgins (ou Takahashi, pros japoneses), vamos ao terceiro capítulo: ESSE SIM parece ter sido a evolução mais equilibrada do original. A evolução dos gráficos e som foi sutil: poucos sprites foram aprimorados, e os diversos cenários são muito parecidos com os do segundo jogos - se olhar algumas telas separadas dos dois jogos, é capaz até de confundir. Mas tem coisas a destacar:
- Apresentação: o mapa das ilhas maiores (os "mundos") infelizmente caiu fora, mas os mapas secundários (os "estágios") se estendem em tela cheia - só da a impressão de ser maior.
- Novos cenários: deserto, pirâmide, cachoeira, navio afundado. A última fase de cada mundo tem cenário exclusivo, que não se repete.
- Novos tipos de estágios de bônus (o clássico das nuvens, sala secreta "pegue o que puder", prêmios sorteados nos ovos, pular de fase). Aliás, o número de esportes inseridos no jogo aumentou: além do clássico power-up do skate presente em todas as fases, agora tem uma nova fase de bônus de surf - diga-se de passagem, uma jogabilidade bem difícil pra pegar o jeito.
- Novos power-ups: um novo tipo de dinossauro (Triceratops), com movimento diferente, e o cristal, que funciona como uma imunidade a um hit (personagem não morre no primeiro toque, mas no segundo).
A dificuldade geral do jogo foi bem realinhada: o esgotamento da barra de energia traz de volta a questão do tempo em cada fase (não dá pra enrolar demais, e as fases aquáticas, em que o movimento é mais lento, podem ser bem chatinhas de passar), e os inimigos foram melhor posicionados - inclusive, tem alguns novos, com movimentos que podem pegar de surpresa.
Os chefes de cada mundo também representam um desafio bem mais interessante. Nada impossível, mas pelo menos dão uma satisfação ao serem derrotados - o "dragão-esqueleto" da fase 5 foi um tantinho demorado até entender o jeito de matar. E o último chefe tem duas formas.
Falta só mais um...